Alquimia

A alquimia tem fundamentos e influências remotas, desde a Antiguidade até alquimistas modernos como Nicolas Flamel e Paracelso; e também desenvolvida em diversas partes, desde a Grécia, China, Egito, Arábia e Europa Medieval.

É uma tradição que combina muitos elementos; como a química, medicina, metalurgia, filosofia, astrologia e ocultismo. Trabalhavam basicamente com a transmutação, a transformação da matéria, especialmente nas tentativas de transformas metais inferiores em ouro. Não por ganância, mais os alquimistas acreditavam que a natureza é perfeita, e o ouro é o mais perfeito dos metais; logo, eles pretendiam contribuir para que a natureza fosse perfeita.

Possui um complexo simbolismo. Está cheia de símbolos representativos para astros, processos e elementos químicos, animais reais ou mitológicos e alegorias. O motivo disso pode ser tanto uma forma dos alquimistas divulgarem seu trabalho sem correr o risco da ameaça da Inquisição ou os simbolismos seriam propositais, uma linguagem em seus textos para que somente outros alquimistas pudessem entender.

Pretendiam com a alquimia buscar a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida. A Pedra Filosofal é o objeto central da alquimia, qual tem poder de transmutar qualquer metal em ouro e elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panaceia universal que cura qualquer doença e prolongaria a vida por tempo indeterminado. A criação da vida artificial também foi algo que muitos alquimistas procuraram fazer, como o homunculus.

Entretanto, a meta central era o aprimoramento espiritual, o desenvolvimento filosófico do operador alquímico e a sabedoria.

Embora uma ciência oculta, pseudociência ou qualquer termo parecido, a alquimia teve contribuição significativa para a ciência.