Existem diversos textos na alquimia, e o mais importante dele, remontando a influência hermética, é a Tábua de Esmeralda, ou Tábua Esmeraldina.
É o texto mais importante de toda a alquimia, de caráter filosófico e revelador para os alquimistas quanto à sua compreensão da matéria e das transmutações. Sua autoria é, segundo afirmam, do próprio Hermes Trismegisto.Os alquimsitas europeus consideravam esta obra como o ponto de partida da tradição alquímica, sendo daí que ela surgiu.
Sobre uma análise filosófica, a Tábua de Esmeralda faz uma análisa ontológica, sobre a essência das mudanças das coisas e seu perpétuo devir. Princípios herméticos são percebidos nela. Diz que todas as coisas vieram da mudança, e por ela continuaram a passar.
Abaixo, está todo o texto da Tábua de Esmeralda, completo e traduzido:
É verdade, certo e muito verdadeiro:
O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa.
E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação.
O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma;
O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.
Seu poder é pleno, se é convertido em Terra.
Separarás a Terra do Fogo, o sutil do denso, suavemente e com grande perícia.
Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores.
Desse modo obterás a glória do mundo.
E se afastarão de ti todas as trevas.
Nisso consiste o poder poderoso de todo poder:
Vencerás todas as coisas sutis e penetrarás em tudo o que é sólido.
Assim o mundo foi criado.
Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.
Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegistos, pois possuo as três partes da filosofia universal.
O que eu disse da Obra Solar é completo.
Quatro Elementos
Como a alquimia trabalha com a mudança da matéria, a entender era fundamental, e eles acreditavam numa teoria que por séculos foi considerada ciência em todo o ocidente, a dos quatro elementos.
A origem desta hipótese remonta a filosofia, no período pré-socrático. Na época, uma das maiores preocupações dos filósofos era discutir o mínimo da matéria, do que tudo era constituído, a arché.
Os quatro elementos foram propostos por Empédocles de Agrigento, que firmou que a arché, ou essência material de todas as coisas, eram compostas de: A água, fogo, terra e ar. Eles se combinariam e seriam movidos por dois princípios universais, o do ódio e amor, a união e repulsa entre eles que dariam forma as mais diversas substâncias e corpos físicos.
Outro filósofo mais tarde foi adepto da teoria de Empédocles, Aristóteles, que introduziu diferenciações nas propriedades dos quatro elementos. Aristóteles deu quatro características gerais para cada um; quente, frio, umidade e secura. Sendo assim:
• Fogo: Quente e seco,
• Água: Fria e úmida,
• Ar: Quente e úmido,
• Terra: Fria e seca.
Ainda existem em adaptações místicas a adoção e um quinto elemento, normalmente a quintessência ou éter, mais também podendo ser considerado o relâmpago ou o metal. Os alquimistas aceitavam a concepção dos quatro elementos, embora o conceito de átomo aprovado hoje já existisse, sendo criado pelo também filósofo Demócrito de Abdera, mais sua hipótese só foi aprovada pela ciência mais de dois mil anos depois de sua época.
Essa teoria perdurou como ciência absoluta por séculos, até que o desenvolvimento da química como ciência nos últimos séculos começaram a duvidar da legitimidade do conceito dos quatro elementos, indo de químicos como Lavoisier até Mendeleev, o criador da tabela periódica.
A origem desta hipótese remonta a filosofia, no período pré-socrático. Na época, uma das maiores preocupações dos filósofos era discutir o mínimo da matéria, do que tudo era constituído, a arché.
Os quatro elementos foram propostos por Empédocles de Agrigento, que firmou que a arché, ou essência material de todas as coisas, eram compostas de: A água, fogo, terra e ar. Eles se combinariam e seriam movidos por dois princípios universais, o do ódio e amor, a união e repulsa entre eles que dariam forma as mais diversas substâncias e corpos físicos.
• Fogo: Quente e seco,
• Água: Fria e úmida,
• Ar: Quente e úmido,
• Terra: Fria e seca.

Essa teoria perdurou como ciência absoluta por séculos, até que o desenvolvimento da química como ciência nos últimos séculos começaram a duvidar da legitimidade do conceito dos quatro elementos, indo de químicos como Lavoisier até Mendeleev, o criador da tabela periódica.
Processos Alquímicos
A transmutação é um conceito importante da alquimia, qual a transformação da matéria tem como objetivo se conseguir produzir a Pedra Filosofal. Em seu procedimento, os alquimistas teorizaram quatro estágios para essa operação.
Representam em ordem a transformação da matéria, começando pela corrosão do que ela era, fazendo com que ela deixe de ser o que era. Em seguida, ela passaria por uma espécie de transformação, uma mutação ou metamorfose, onde se chegaria próxima a perfeição e por fim na perfeição da Pedra Filosofal. Estas todas são as etapas da Opus Magnum, o preparo da Pedra Filosofal.
Os quatro são, respectivamente, o nigredo, albedo, citrinitas e rubedo:
Nigredo: A Operação Negra, ou simplesmente nigredo, seria a primeira etapa da Opus Magna, a arte se chegar ao Mercúrio dos Filósofos. Nesse estágio a matéria e dissolvida, entra em putrefação. É o primeito estado da alquimia, qual designavam a morte espiritual, onde a matéria "deixa de ser".
Albedo: Em seguida temos a Operação Branca, chamada albedo, a segunda etapa. Nesse estágio a substância é purificada, passando por um processo de purificação e dissipações até chegar a ser uma substância pura.
Citrinitas: Depois se tem a Operação Amarela, ou critinitas, a terceira etapa. Nesse estágio ocorre a conversão da prata em ouro em sentido literal, o chamado despertar da matéria. O processo se encontra quase concluído, faltando chegar em sua excelência.
Rubedo: Por fim há a Operação Vermelha, também chamada de rubedo, a quarta e última etapa. Nela se conclui a Opus Magna, o culminar da obra ou casamento alquímico. É a iluminação, quando a Pedra Filosofal está obtida e sua transformação se conclui.
Essas quatro etapas podem apresentar tanto sentido literal como figurado, pois embora a alquimia tivesse caráter científico, era também uma tradição filosófica. A transformação não ocorre só na matéria física, mais também no espírito de seu operador, internamente.
Com isso podemos dizer que do nigredo ao rubedo pode não ser apenas uma metodologia de procedimentos físicos, e sim, também, um desenvolvimento metódico do desenvolvimento racional do praticante, indo do reconhecimento de seus enganos até a iluminação espiritual por perfeição.
Representam em ordem a transformação da matéria, começando pela corrosão do que ela era, fazendo com que ela deixe de ser o que era. Em seguida, ela passaria por uma espécie de transformação, uma mutação ou metamorfose, onde se chegaria próxima a perfeição e por fim na perfeição da Pedra Filosofal. Estas todas são as etapas da Opus Magnum, o preparo da Pedra Filosofal.
Os quatro são, respectivamente, o nigredo, albedo, citrinitas e rubedo:
Nigredo: A Operação Negra, ou simplesmente nigredo, seria a primeira etapa da Opus Magna, a arte se chegar ao Mercúrio dos Filósofos. Nesse estágio a matéria e dissolvida, entra em putrefação. É o primeito estado da alquimia, qual designavam a morte espiritual, onde a matéria "deixa de ser".
Albedo: Em seguida temos a Operação Branca, chamada albedo, a segunda etapa. Nesse estágio a substância é purificada, passando por um processo de purificação e dissipações até chegar a ser uma substância pura.
Citrinitas: Depois se tem a Operação Amarela, ou critinitas, a terceira etapa. Nesse estágio ocorre a conversão da prata em ouro em sentido literal, o chamado despertar da matéria. O processo se encontra quase concluído, faltando chegar em sua excelência.
Rubedo: Por fim há a Operação Vermelha, também chamada de rubedo, a quarta e última etapa. Nela se conclui a Opus Magna, o culminar da obra ou casamento alquímico. É a iluminação, quando a Pedra Filosofal está obtida e sua transformação se conclui.
Essas quatro etapas podem apresentar tanto sentido literal como figurado, pois embora a alquimia tivesse caráter científico, era também uma tradição filosófica. A transformação não ocorre só na matéria física, mais também no espírito de seu operador, internamente.
Com isso podemos dizer que do nigredo ao rubedo pode não ser apenas uma metodologia de procedimentos físicos, e sim, também, um desenvolvimento metódico do desenvolvimento racional do praticante, indo do reconhecimento de seus enganos até a iluminação espiritual por perfeição.
Alkahest
As experiências alquímicas tinham várias finalidades, inclusive a preparação de certas substâncias e façanhas. Uma delas é o alkahest, ou alcahest, um solvente universal, capaz de dissolver qualquer coisa, até mesmo o ouro.
A respeito do alkaest, ele foi realmente procurado pelos alquimistas, que tentavam o descobrir e poder o produzir. Foi somente tempos depois que alguém pensou que se seria impossível o fazer, porque se ele dissolveria qualquer substância, onde seria armazenado?
É dito também capaz de dissolver ou reduzir todo complexo físico para sua essência básica, levando algumas considerações que ela dissolva apenas substâncias compostas, mantendo as que tenham algum composto que seja único em sua composição.
A respeito do alkaest, ele foi realmente procurado pelos alquimistas, que tentavam o descobrir e poder o produzir. Foi somente tempos depois que alguém pensou que se seria impossível o fazer, porque se ele dissolveria qualquer substância, onde seria armazenado?
É dito também capaz de dissolver ou reduzir todo complexo físico para sua essência básica, levando algumas considerações que ela dissolva apenas substâncias compostas, mantendo as que tenham algum composto que seja único em sua composição.
Homunculus
Um outro objetivo da alquimia era a criação da vida artificial, em especial a geração artificial de vida humana. Esses humanos artificiais seriam os homunculus, que em latim significa "homúnculo" (diminutivo de homem).
Pode-se considerar influência cabalística no papel do homunculus na alquimia, tendo analogia com a criação do golem na cabala.
Esse conceito foi usado pela primeira vez por Paracelso, se designando a um ser de doze polegadas de altura e, que, segundo ele, poderia ser gerado a partir do sêmen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo por quarenta dias. Aí então seria formado o embrião. Antes dessa citação, o conceito do homúnculo na alquimia não existia.
Outro alquimista famoso por tentar criar homunculus foi Johann Conrad Dippel, que utilizava métodos mais bizarros, como fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de menstruação.
O homúnculo na alquimia pode ser também uma alegoria, uma representação literal respeitante à criação de novas entidades minerais por meio a arte, sejam elas objetivos finais ou intermediários. A imagem do homunculus é muito comumente representada por um ser humano, animal ou quimérico numa retorta.
O conceito do homúnculo alquímico pode ter dado a origem do uso do termo na ciência. Na biologia, o termo homúnculo surgiu pela primeira vez com Antonie van Leeuwenhoek, que viu pela primeira vez um espermatozóide e pensava que nele tinha uma miniatura de humano dentro, que seria o homúnculo. Ele se desenvolveria quando depositado e fecundado no sistema reprodutor de uma mulher, pois ele se desenvolveria no óvulo. Apesar desse ponta pé inicial para responder como se desenvolvia a vida, foi com Lazzaro Spallanzani que definitivamente se provou que era necessário um espermatozóide e um óvulo para haver reprodução, qual sem a fecundação de ambos não se gerava vida.
Pode-se considerar influência cabalística no papel do homunculus na alquimia, tendo analogia com a criação do golem na cabala.
Esse conceito foi usado pela primeira vez por Paracelso, se designando a um ser de doze polegadas de altura e, que, segundo ele, poderia ser gerado a partir do sêmen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo por quarenta dias. Aí então seria formado o embrião. Antes dessa citação, o conceito do homúnculo na alquimia não existia.
Outro alquimista famoso por tentar criar homunculus foi Johann Conrad Dippel, que utilizava métodos mais bizarros, como fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de menstruação.

O conceito do homúnculo alquímico pode ter dado a origem do uso do termo na ciência. Na biologia, o termo homúnculo surgiu pela primeira vez com Antonie van Leeuwenhoek, que viu pela primeira vez um espermatozóide e pensava que nele tinha uma miniatura de humano dentro, que seria o homúnculo. Ele se desenvolveria quando depositado e fecundado no sistema reprodutor de uma mulher, pois ele se desenvolveria no óvulo. Apesar desse ponta pé inicial para responder como se desenvolvia a vida, foi com Lazzaro Spallanzani que definitivamente se provou que era necessário um espermatozóide e um óvulo para haver reprodução, qual sem a fecundação de ambos não se gerava vida.
Cabala
A calaba é uma prática de origem judáica que teve um pouco de influência para a alquimia e alguns alquimistas por meio de suas idéias e símbolos, tais como signos, analogias e a idéia de harmonia dos contrários qual baseavam suas operações.
É uma ciência oculta que investiga a natureza divina. Sua origem etimológica vem do hebráico קבלה, que significa "recepção". É um estudo aprofundado sobre a essência em espírito e corpórea de Deus, tanto também como a entender os mistérios sobre a ordem natural do universo e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam os fundamentos do universo material e etéreo, do natural e metafísico no homem e a natureza.
Possui grande influência do judaísmo, como na interpretação da Tanach, a Bíblia Hebráica, e principalmente na Torá, que é equivalente ao pentateuco. Essa interpretação não seria literal, e sim apenas alegórica, procurando desmistificar os mistérios contidos através da leitura da bíblia hebraica e suas histórias.
Sua contribuição para alquimia, além de simbólica, também é filosófica; assim como o pensamento platônico e aristotélico por exemplo.
Alguns cabalistas notáveis foram Shimon bar Yohai, Isaac Luria, Nachmánides, Maharal de Praga e Sabbatai Zevi. Outras personagens históricas também, como o cientista Giordano Bruno e os alquimistas Paracelso e John Dee, além dos ocultistas Samael Aun Weor e Aleister Crowley.
É uma ciência oculta que investiga a natureza divina. Sua origem etimológica vem do hebráico קבלה, que significa "recepção". É um estudo aprofundado sobre a essência em espírito e corpórea de Deus, tanto também como a entender os mistérios sobre a ordem natural do universo e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam os fundamentos do universo material e etéreo, do natural e metafísico no homem e a natureza.
Possui grande influência do judaísmo, como na interpretação da Tanach, a Bíblia Hebráica, e principalmente na Torá, que é equivalente ao pentateuco. Essa interpretação não seria literal, e sim apenas alegórica, procurando desmistificar os mistérios contidos através da leitura da bíblia hebraica e suas histórias.
Sua contribuição para alquimia, além de simbólica, também é filosófica; assim como o pensamento platônico e aristotélico por exemplo.
Alguns cabalistas notáveis foram Shimon bar Yohai, Isaac Luria, Nachmánides, Maharal de Praga e Sabbatai Zevi. Outras personagens históricas também, como o cientista Giordano Bruno e os alquimistas Paracelso e John Dee, além dos ocultistas Samael Aun Weor e Aleister Crowley.
Elixir da Longa Vida
Assim como a Pedra Filosofal, os alquimistas também ambicionavam buscar produzir outra substância. Esta seria o Elixir da Longa Vida ou Elixir da Imortalidade, um remédio capaz de curar todas as doenças e prolongar a vida.
Seria uma panacéia, que seria cura de todas as doenças e que prolongaria a vida de quem a ingerisse por tempo indeterminado, somente até um acidente matasse essa pessoa, sendo que não é um elixir de imortalidade. Poderia ser sintetizada a partir da Pedra Filosofal.
Vários alquimistas foram atribuídos ter conseguido produzir esse elixir, como Paracelso, Isaac Newton, Johann Conrad Dippel e Cagliostro. Dizem que Newton criou e bebeu essa poção, só que ao invés de prolongar sua vida, o trouxe a morte. Nicolas Flamel é dito ter fabricado o elixir com o sucesso da Pedra Filosofal.
No oriente ela possuiu mais importância para a alquimia, para a alquimia chinesa. Poderia ser tanto pelo waidanshu, que consistiria em preparar por meio de metalurgia e manipulação de elementos como cinábrio, enxofre, arsênico e mercúrio; muitas delas tóxicas. Também poderia ser procurada pelo neidanshu, que seria a procura desse elixir através de um modelo de circulação de energia dentro do próprio alquimista. Diferente da versão ocidental, no oriente, algumas atribuições do elixir eram de imortalidade, e não longevidade.
Vários imperadores da China Antiga morreram ingerindo o que seriam elixires de longevidade, feito por alquimistas. Alguns deles foram o imperador Qin Shi Huang Di e Jiajing.
Uma lenda diz que na Dinastia Qin, o imperador Huang Di procurava obter a imortalidade. Ao visitar a ilha Zhifu conheceu o alquimista Xu Fu, e o colocou como líder de uma expedição para sair à procura do Elixir da Longa Vida.
Segundo reza a lenda, Xu Fu comandou dezenas de naviou com milhares de homens e mulheres. Estas pessoas nunca retornaram, já que sabiam que se retornassem sem o elixir, seriam executados. Teriam então se instalado nas ilhas japonesas, e seria por isso o povo japonês possui alguns aspectos de sua língua similares ao chinês, além desses dois povos serem muito parecidos.
Citam também a Ilha dos Bem Aventurados, a morada dos imortais. Supostamente ervas dessas ilhas junto com certo preparo produziriam o elixir. Diziam também que quem tomasse o elixir ganharia vida eterna, fazendo o alquimista ir ao paraíso e viver entre os imortais.
O ouro era imortal, e quem fabricasse ouro a partir do cinábrio e mercúrio, fazendo o "ouro potável", seria imortal. Ge Hong disse o mesmo era possível se ingerir alimentos em pratos feitos desse ouro. No Baopozi ainda, Ge Hong dedica dois capítulos a fabricação de elixires.
Seria uma panacéia, que seria cura de todas as doenças e que prolongaria a vida de quem a ingerisse por tempo indeterminado, somente até um acidente matasse essa pessoa, sendo que não é um elixir de imortalidade. Poderia ser sintetizada a partir da Pedra Filosofal.
Vários alquimistas foram atribuídos ter conseguido produzir esse elixir, como Paracelso, Isaac Newton, Johann Conrad Dippel e Cagliostro. Dizem que Newton criou e bebeu essa poção, só que ao invés de prolongar sua vida, o trouxe a morte. Nicolas Flamel é dito ter fabricado o elixir com o sucesso da Pedra Filosofal.
No oriente ela possuiu mais importância para a alquimia, para a alquimia chinesa. Poderia ser tanto pelo waidanshu, que consistiria em preparar por meio de metalurgia e manipulação de elementos como cinábrio, enxofre, arsênico e mercúrio; muitas delas tóxicas. Também poderia ser procurada pelo neidanshu, que seria a procura desse elixir através de um modelo de circulação de energia dentro do próprio alquimista. Diferente da versão ocidental, no oriente, algumas atribuições do elixir eram de imortalidade, e não longevidade.
Vários imperadores da China Antiga morreram ingerindo o que seriam elixires de longevidade, feito por alquimistas. Alguns deles foram o imperador Qin Shi Huang Di e Jiajing.
Uma lenda diz que na Dinastia Qin, o imperador Huang Di procurava obter a imortalidade. Ao visitar a ilha Zhifu conheceu o alquimista Xu Fu, e o colocou como líder de uma expedição para sair à procura do Elixir da Longa Vida.

Citam também a Ilha dos Bem Aventurados, a morada dos imortais. Supostamente ervas dessas ilhas junto com certo preparo produziriam o elixir. Diziam também que quem tomasse o elixir ganharia vida eterna, fazendo o alquimista ir ao paraíso e viver entre os imortais.
O ouro era imortal, e quem fabricasse ouro a partir do cinábrio e mercúrio, fazendo o "ouro potável", seria imortal. Ge Hong disse o mesmo era possível se ingerir alimentos em pratos feitos desse ouro. No Baopozi ainda, Ge Hong dedica dois capítulos a fabricação de elixires.
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